sábado, 25 de junho de 2011

O BLOG PENSANDO BRASIL

Este blog pretende discutir nossa realidade de um ponto de vista pragmático, coerente com as convicções de seu criador, em linguagem simples e de fácil assimilação para qualquer cidadão Brasileiro.
Seremos uma página escrita por defensores de uma nova ordem economica para o Brasil.
Chega de direita e esquerda; parece ordem unida, hora marchando para uma direita capitalista perversa, hora marchando para uma esquerda ditatorial e igualmente perversa.
Nós defenderemos uma política sem direita ou esquerda, mas com distribuição de qualidade de vida, respeito a opções pessoais dentro do princípio de que meu direito e liberdade se encerram ao tocarem no direito e liberdade dos outros cidadãos, sem discussão ou subterfúgios.
Defenderemos aqui os princípios da ética e da honestidade.
Cobraremos aqui a transparencia nas "ATIVIDADES PÚBLICAS", pois tudo o que os Governos fazem e como administram as verbas "PÚBLICAS" é de total interesse daqueles que geraram, com o suor do seus rostos, os recursos oruindos da arrecadação dos impostos.
Também discutiremos aqui o melhor modelo político e econômico para o Brasil, criando um projeto, democrático para o Brasil.
Só postaremos aqui matérias assinadas com o nome completo de seus autores, que serão devidamente identificados, dentro do princípio da transparencia.
Convido meus amigos a colaborarem neste PROJETO BRASIL.
FRATERNALMENTE
OBE FAINZILBER

TETRAHIDROCANABINOL DEFININDO UM NOVO BRASIL

Artigo no Alerta Total -
www.alertatotal.net
Por Nelson Bruni
Pilotar motocicletas e dirigir veículos em nosso País, quer seja em pequenas ou grandes
cidades, tem se tornado cada vez mais um ato de coragem e aventura. Vemos nos noticiários o
grande número diário de mortos em acidentes de transito, sendo a insegurança no transito em
grande parte promovida por motoristas em atitudes que vão contra normas básicas de convívio
social.
Outra parte promovida por alcoolismo e drogas ao volante. Nas drogas e no álcool, ou seja,
drogas ilícitas e/ou lícitas, estão o grande problema que fatalmente potencializam os atos
inseguros no transito.
Uma minoria de nossa Sociedade, vem solicitando exaustivamente através de companhas e
passeatas a descriminalização das drogas, em especial a Cannabis sativa, vulgarmente
conhecida como Maconha.
A maconha é uma droga de abuso, e a forma mais comum de seu uso é através da inalação de
sua fumaça de cigarros, confeccionados com partes estruturais da planta Cannabis sativa L,
trituradas ou fragmentadas. Pode também ser eventualmente fumada por meio de cachimbos.
Existem outras formas mais raras de consumo, através de chás, aspiração (rapés) ou
misturada a alimentos.
Os cigarros de Maconha variam tanto em peso, quanto em concentração de seu princípio ativo,
o THC – delta-9-tetraidrocanabinol, responsável pelos principais efeitos farmacológicos da
planta. Estima-se pelas observações realizadas no IML, que cada cigarro de maconha
contenha entre 500mg a 1,0 g de erva, porém nos últimos anos o teor de THC da Cannabis
vêm aumentando. Pelas estimativas atuais hoje ela é três vezes mais potente do que as
distribuídas nos anos 70. A maconha distribuída atualmente pode conter entre 1 a 4% de
princípio ativo (THC).
Após o início do ato de fumar a maconha, os efeitos começam em poucos minutos, são
máximos em torno de 20 minutos e geralmente perduram por cerca de 2 a 3 horas, raramente
ultrapassam de cinco a oito horas.
Não existe dose tóxica estabelecida para a maconha, os efeitos observados frente ao uso da
droga através de cigarros dependem da dose, frequência, da exposição, da personalidade do
indivíduo e das circunstâncias em que a droga é consumida, o consumo diário varia muito de
indivíduo para indivíduo,
A maconha possui amplo espectro de efeitos farmacológicos, as vezes são diversificados
devido a diferença de dosem experiência e expectativa do usuário. A maconha produz efeito
sobre o humor, memória, coordenação motora, capacidade de percepção sensorial e
propriopercepção.
Após fumar um cigarro de maconha (efeitos agudos – exposição a curto prazo) o mais comum
é o indivíduo sentir uma sensação de euforia e bem estar (imagine este indivíduo na direção de
um veículo) e posteriormente há uma sensação de relaxamento e sonolência, que quando em
grupo a sonolência é menos pronunciada, e frequentemente ocorrem risos espontâneos.
Há um prejuízo da memória a curto prazo. Quando em doses altas, pode levar a ilusões,
alucinações, ideações delirantes, exacerbação dos sentidos (as cores parecem mais vivas e
sons mais vibrantes) e paranoia.
O tempo passa mais lentamente, e por vezes perdem a relação do espaço, onde também
observamos; aumento do apetite, secura da boca e garganta, hiperemia de conjuntiva e
taquicardia.
A dosagem sanguínea de seu princípio ativo (THC) não possui qualquer valor médico-legal,
pois segundo a maioria dos autores o THC possui lipotropismo, isto é, tendência a fixar-se em
tecidos gordurosos, e sua presença só pode ser alterada no sangue após os primeiros vinte
minutos de inalação/aspiração.
A maconha não causa dependência física, segundo a maioria dos autores desenvolve somente
dependência psíquica e portanto, não produz síndrome de abstinência ou privação.
Em altas dose e uso prolongado, após a interrupção abrupta da droga podem ser observados
os seguintes sintomas: irritação, distúrbios do sono, perda de apetite, náuseas, vômitos,
diarreia, sudorese, salivação e tremores.
Estes sintomas podem descrever síndrome de abstinência, que é considerada leve e que tende
a persistir durante 1 a 3 dias. Contudo frente ao grande número de usuários da droga em tela e
a influência das informações sobre os problemas advindos da parada do uso da maconha, a
síndrome de abstinência não parece ocorrer na maioria dos casos, a grande maioria dos
autores, admitem que não existe comprovação de privação por uso de maconha.
Segundo a maioria dos autores em trabalhos científicos, concluiu-se que de 0,2 a 0,3 g/l –
equivale 1 copo cerveja, 1 cálice peq.vinho, 1 dose uísque ou de outra bebida destilada. As
funções mentais começam a ficar comprometidas. A percepção da distância e da velocidade
são prejudicadas. Motivo pelo qual houve necessidade de ajuste na Legislação pois antes o
limite era até 0,6 g/l, e hoje é zero, onde o limite de até 0,2 g/l é a calibragem do aparelho, e
que acima deste valor (0,2 g/l) é passível de punição.
A maconha inalada, de 1 ou 2 cigarros, preparados com 1 ou 2 gramas, bastam para produzir
embriaguez. Em alguns o cigarro da maconha produz loquacidade, sensação de grande bem
estar, vontade de dançar, sono e fome excessiva. Noutros, irritação, agressividade, delírio de
perseguição com alucinações visuais e auditivas, imaginem motoristas dirigindo sob a
influencia desta droga.
Diante do exposto podemos constatar o risco para a saúde e segurança no transito, no caso de
motoristas que venham a dirigir ou pilotar motocicletas sob a influencia de drogas, amparados
por uma possível liberação para o consumo livre.
Atualmente possuímos uma Legislação própria para poder punir eventuais motoristas que
venham a ser flagrados dirigindo sob a influencia do álcool.
E quanto a maconha?
a) motoristas vão poder fumá-la em quanto dirigem?
b) Seria criada uma legislação própria para maconha?
c) Profissionais que trabalham em atividade de risco poderão fazer uso?
A percepção cognitiva, reflexos e raciocínio são seriamente afetados com o uso de maconha,
sendo temerário qualquer possibilidade de que esta droga venha a ter seu uso liberado, pois
será irracional, motoristas dirigirem amparados por uma legislação que autorize o uso e porte
livre de maconha.
Podemos também imaginar que pilotos de avião poderão pilotar suas aeronaves, transportando
centenas de passageiros, cirurgiões poderão realizar cirurgias cardiológicas e neurológicas,
Policiais poderão andar armados e trabalhar livremente após 1 ou 2 “cigarrinhos” de maconha.
Piloto Motocicleta há 34 anos e dirijo carros há 31 anos, fico muito preocupado com qualquer
movimento ou hipótese de que drogas de abuso venham a ser liberadas e usadas livremente
para consumo. Ou é uma grande irresponsabilidade ou falta de conhecimento sobre o
assunto. O transito já está terrível como está, e não necessita de ajuda para piorá-lo.
Nelson Bruni é Médico legista,do trabalho e do trânsito (Título de Especialista pela
Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – ABRAMET. Professor da Academia da
Polícia Civil do Estado de São Paulo. Diretor Clínico do Serviço Médico da Academia da
Polícia Civil e Diretor Adjunto de Ciência e Tecnologia da ADESG/SP.